Segundo um novo estudo, contrariamente ao que se pensava, divagar estimula o cérebro em vez de o tornar mais lento, permitindo assim resolver problemas complexos.Esta investigação, divulgada no semanário científico norte-americano «Processos da Academia Nacional das Ciências», mostra que, quando divagamos, aumentamos a actividade de várias regiões do nosso cérebro.Aliás as partes que permitem resolver problemas complexos conhecem uma actividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente, quando se acreditava até agora que elas ficavam de sentinela.
O estudo realizado com imagens obtidas através de ressonância magnética deixa também entender que "estar nas nuvens" favorece uma maior actividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para cumprir uma tarefa rotineira.
As pessoas que sonham acordadas não estão talvez tão concentradas quando executam uma tarefa mas puxam por mais recursos do seu cérebro.
Tudo estará relacionado com os chamados neurónios espelho, que são activados quando um indivíduo está a praticar uma acção ou a experimentar uma sensação ou emoção ou ainda quando observamos estes comportamentos nos outros.
O homem, que tem 44 anos, é casado e tem dois filhos, foi ao hospital depois de sentir uma leve fraqueza na perna esquerda. Quando seu histórico foi verificado, a equipa médica descobriu que, durante a infância, ele foi submetido a um procedimento para drenar água no cérebro. Quando realizaram uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética, os médicos ficaram surpresos ao ver uma grande dilatação dos ventrículos laterais - usualmente pequenas câmaras que guardam o fluído que protege o cérebro.