sábado, 18 de julho de 2009

Estudo revela que divagar estimula o cérebro

Segundo um novo estudo, contrariamente ao que se pensava, divagar estimula o cérebro em vez de o tornar mais lento, permitindo assim resolver problemas complexos.Esta investigação, divulgada no semanário científico norte-americano «Processos da Academia Nacional das Ciências», mostra que, quando divagamos, aumentamos a actividade de várias regiões do nosso cérebro.
Aliás as partes que permitem resolver problemas complexos conhecem uma actividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente, quando se acreditava até agora que elas ficavam de sentinela.
O estudo realizado com imagens obtidas através de ressonância magnética deixa também entender que "estar nas nuvens" favorece uma maior actividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para cumprir uma tarefa rotineira.
As pessoas que sonham acordadas não estão talvez tão concentradas quando executam uma tarefa mas puxam por mais recursos do seu cérebro.
Este estudo irá forçar várias pessoas a rever as suas percepções. "Habituámo-nos à ideia de que divagar não é uma coisa boa, quando é precisamente o contrário".O ser humano passa um terço do seu tempo a divagar quando está desperto: "É uma grande parte das nossas vidas mas isso foi amplamente ignorado pela ciência".

Cérebro de crianças autistas (Síndrome de Asperger )

As crianças autistas possuem mais matéria cinzenta do que as outras crianças nas áreas do cérebro que serão responsáveis pelo processamento social e pela aprendizagem através da observação. As conclusões resultam de um estudo divulgado em Chicago, durante o encontro anual da Radiological Society of North America. As diferenças existem e foi possível observá-las com recurso a técnicas de imagiologia. "Os resultados apontam para a possibilidade da incapacidade de relacionamento das crianças autistas ser o resultado de um funcionamento anormal do sistema neurológico", refere Manzar Ashtari, autor principal do estudo que trabalha num hospital pediátrico norte-americano (Children´s Hospital of Philadelphia).
Tudo estará relacionado com os chamados neurónios espelho, que são activados quando um indivíduo está a praticar uma acção ou a experimentar uma sensação ou emoção ou ainda quando observamos estes comportamentos nos outros.
Além das diferenças nas áreas de matéria cinzenta associadas aos neurónios espelho, os resultados do estudo revelaram que o aumento da camada no lóbulo parietal estava relacionado com os QI mais elevados nas crianças normais mas não nas crianças autistas. "Nos cérebros das crianças normais, a maior quantidade de matéria cinzenta está associada a QI mais elevado mas nos cérebros das crianças autistas esta correspondência não se verifica porque a matéria cinzenta não funciona adequadamente".

As crianças autistas também mostravam uma redução significativa de matéria cinzenta na região da amígdala direita que explicará a profunda inaptidão social.A equipa de investigadores acredita que este mapeamento do cérebro será capaz de contribuir de forma significativa para a compreensão dos problemas das crianças autistas, sobretudo da percepção da estrutura e funcionamento cerebral.

Regras de alimentação benéficas para o cérebro

Uma boa alimentação não visa só uma boa forma, mas a saúde integral, inclusive a do cérebro. Sendo assim, deixamos aqui algumas dicas que melhoram o funcionamento cerebral:

Ingerir suficiente água: Parece repetitivo, mas é uma das maiores falências na alimentação da maioria das pessoas. O cérebro é composto em 80% por água, e é comprovado que apenas um pequeno nível de desidratação estimula a produção de hormonas do stress os quais danificam os neurónios.

Reduzir a ingestão de calorias: Consumir só o suficiente é uma condição para a longevidade nas funções cerebrais, já que muitas doenças causadas pelo sobrepeso afectam directamente o órgão em questão, como a diabetes, derrames, infartes.

Alto consumo de peixe e frutas: O peixe tem um óleo chamado Omega 3, que é uma substancia essencial para a matéria cinzenta. As frutas coloridas têm uma substância antioxidante, a fisetina, que é efectiva na melhoria da memória.

Cérebro incrivelmente pequeno surpreende médicos!

Cientistas franceses estão surpresos com a situação de um homem que leva uma vida normal apesar de ter um cérebro incrivelmente pequeno. O facto é possivelmente ocasionado pelo aparecimento de um espesso fluído em uma câmara craniana.
Imagens obtidas por ressonância magnética mostraram que o tecido cerebral ocupa apenas um espaço tão fino quanto uma folha de papel. "É difícil dizer qual a exata porcentagem de redução do cérebro, mas, visualmente, é possivel afirmar que há uma redução de entre 50% e 75% em relação ao tamanho normal, disse Lionel Feuillet, neurologista da Mediterranean University, localizada em Marselha, na França.
Imagem compara um cérebro normal (dir.) com o

cérebro do homem. O espaço escuro é o fluido que
preenche grande parte dos ventrículos laterais
O homem, que tem 44 anos, é casado e tem dois filhos, foi ao hospital depois de sentir uma leve fraqueza na perna esquerda. Quando seu histórico foi verificado, a equipa médica descobriu que, durante a infância, ele foi submetido a um procedimento para drenar água no cérebro. Quando realizaram uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética, os médicos ficaram surpresos ao ver uma grande dilatação dos ventrículos laterais - usualmente pequenas câmaras que guardam o fluído que protege o cérebro.
Testes de QI realizados no homem deram 75, resultado bem inferior à média 100. No entanto, ele não foi classificado como portador de algum tipo de retardado mental. "O que eu achei fantástico foi como o cérebro consegue lidar com algo completamente incompatível com a vida", comentou Max Muenke, médico especialista em danos cérebrais do Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano .

domingo, 24 de maio de 2009

Cancro do Cérebro


O que é o cancro do cérebro?


O cancro do cérebro é um tumor maligno que se desenvolve mais ou menos rapidamente. Distingue-se das metástases cerebrais, que são ramificações de um cancro com origem noutro orgão.
À medida que o tumor se expande, aumenta a pressão no interior do crânio c

om danos graves para o cérebro. Porém não é só o aumento do volume do tumor que faz aumentar a pressão intracraniana. Geralmente o tumor provoca uma reacção no tecido que o circunda levando à acumulação de líquido peritumoral - edema cerebral - que aumenta a pressão sobre o cérebro provocando várias complicações. Os doentes apresentam então sintomas como: dores de cabeça, mal-estar, naúseas ou vómitos, alterações do equilíbrio e da visão. Por vezes também têm crises convulsivas e modificações do comportamento.
O cancro do cérebro pode adquirir múltiplas formas (ou tipos de tumor) que têm designações diferentes de acordo com o tipo de células que originou tumor.
Alguns tumores cerebrais afectam as crianças, outros os jovens, mas a maior parte desenvolve-se na idade média da vida. O glioblastoma é o tipo mais frequente de tumor cerebral. Este tumor desenvolve-se a partir do tecido conjuntivo que suporta o sistema nervoso, o tecido glial. Um outro tipo comum de tumor cerebral é o meduloblastoma ou cancro do cerebelo que afecta sobretudo as crianças e tem uma evolução muito rápida.



Quais as causas do cancro do cérebro?


O tumor cerebral é causado por uma proliferação rápida e anárquica das células cerebrais anómalas que substituem as células saudáveis. A causa deste fenómeno não é conhecida.

Terapêutica do cancro do cérebro
Quando se deve consultar o médico?


Nos casos de dores de cabeça persistentes, mal­ estar geral e vómitos, pertur­ bações do equilíbrio e da visão, ou crises epilépticas, deve consultar-se o médico o mais rapidamente possível.
O que faz o médico?
O médico examina os olhos, avalia os reflexos, a sensibilidade, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação. Pode prescrever uma radiografia do crânio e um electroencefalograma (EEG), que reflecte a actividade eléctrica do cérebro. A tomografia axial computo­ rizada (TAC) é actualmente o exame mais indicado no diagnóstico de um tumor cerebral.

Qual é a terapêutica do cancro do cérebro?


A terapêutica mais adequa­ da é a remoção cirúrgica quando esta é possível. A intervenção cirúrgica pode ser precedida por uma terapêutica médica com o objectivo de reduzir o edema ou pela radioterapia para circunscrever as lesões. A intervenção cirúrgica é sempre delicada e difícil, com algumas complicações no pós-operatório, por vezes definitivas.
Quando não é possível intervir cirurgicamente, ou paralelamente à intervenção cirúrgica, a radioterapia pode melhorar as condições do doente, atrasar a evolução do tumor ou minimizar as potenciais complicações da intervenção cirúrgica. A quimioterapia é um método de apoio a ter em conta nalgumas situações em que a cirurgia está contra-indicada ou não permitiu a remoção completa do tumor. No entanto, a quimioterapia tem efeitos secundários incomodativos para o doente.

Como se desenvolve o cancro do cérebro?


A evolução dos tumores cerebrais varia consoante o tipo de tumor. À medida que este aumenta de volume, a pressão intracraniana também aumenta, provocando sintomas de compressão como dores de cabeça, mal-estar, perturbações da visão e do equilíbrio. O aumento da pressão pode ainda desencadear crises convulsivas, produzir modificações do comportamento, lentificação psicomotora e alucinações. Podem também ocorrer alterações das faculdades mentais que vão até à perda de consciência.

O cancro do cérebro é perigoso?


Até há alguns anos os tumores cerebrais levavam sempre à morte. Hoje em dia existem várias possibilidades terapêuticas e tem-se verificado que o número de doentes que sobrevivem e se curam é cada vez maior.
No entanto, a mortalidade permanece elevada e a cura cirúrgica completa do tumor deixa muitas vezes sequelas neurológicas que podem determinar a invalidez permanente.

Progressos recentes


A utilização da TAC e de outros meios de diagnóstico imagiológico como a ressonância magnética cerebral, permitem que o neurocirurgião prepare minuciosamente a intervenção cirúrgica. Também é possível simular a operação sobre um monitor, podendo, assim, repetir-se os passos a dar antes da intervenção.
Com este processo as probabilidades de sucesso da intervenção cirúrgica aumentam consideravelmente.

Cérebro dos golfinhos não “desliga”

Sabia que os golfinhos não precisam de dormir? É um fenómeno único entre os mamíferos. Os cientistas descobriram que o cérebro dos golfinhos não adormece no seu todo. Ao invés, as zonas do cérebro destes cetáceos vão-se desligando alternadamente. Enquanto umas descansam, outras mantêm-se activas. Os golfinhos, por exemplo, não dormem durante semanas após o parto, porque estão sempre alerta, e são capazes de reagir de imediato, mesmo que se encontrem a descansar. Os cientistas realizaram testes durante cinco dias consecutivos, durante os quais, os golfinhos não descansaram. No fim, análises feitas ao sangue, não revelaram nem sinais de cansaço nem de stress.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

SABIAS QUE...

Durante o crescimento, o cérebro humano vai ficando enrugado. Se ele não enrugasse e crescesse normalmente, ficaria do tamanho de uma almofada!
E QUE…
A hormona denominada corticosterona, que é segregada em momentos de ansiedade, é a responsável pelas repentinas perdas de memória. Esta hormona bloqueia a recuperação de informação até uma hora depois de terminar a situação de tensão. Isto explicaria, por exemplo, que alguns estudantes fiquem em branco nos exames. Ao acalmar, o cérebro recupera de novo os
dados.

“Diferenças entre cérebro masculino e feminino ainda dividem especialistas”

" Os investigadores do cérebro acreditam que a guerra entre os géneros está «ultrapassada» e que ninguém procura encontrar um 'sexo forte', mas as diferenças cerebrais entre homens e mulheres ainda geram discordâncias entre os especialistas."


Segundo um especialista da área de Anatomia as distinções entre ambos são diversas, mas as investigações realizadas não tem como objectivo determinar qual o sexo mais forte, uma vez que ambos os cérebros se complementam e as diferenças são saudáveis.
O investigador considera as mulheres mais perseverantes, severas, melhores na apreciação estética, tem uma capacidade de trabalho melhor e uma memória do imediato mais desenvolvida do que os homens.
Enquanto os homens agem mais por impulsos e desistem mais facilmente dos seus objectivos, contudo tem um melhor sentido de orientação (memória espacial, e grande capacidade a nível matemático.
É necessário compreender que estas diferenças devem a características morfológicas que são condicionadas por hormonas sexuais, e que a variação destas hormonas, ao longo dos anos, vai influenciar a morfologia cerebral e a neuroquímica, fazendo com que certas diferenças se atenuem.
Segundo alguns investigadores, a diferença entre o cérebro masculino e feminino é visível na assimetria existente entre os dois hemisférios cerebrais que é mais notória no cérebro masculino (esta maior assimetria está relacionada com certas doenças mais comuns nos homens como o autismo).
Enquanto que no cérebro da mulher há uma maior semelhança entre os hemisférios, existindo uma maior comunicação entre eles, o que ajuda a estas numa melhor recuperação de AVC. Outros investigadores não acham estas diferenças significativas, apesar de existir diferenças, não há nenhuma zona do cérebro que seja claramente diferente entre os homens e as mulheres.
A única diferença assente parece ser mesmo ao nível do tamanho do cérebro, tendo o cérebro masculino o volume de 1.600 centímetros cúbicos e no feminino 1.500. Porém, há quem defenda que no cérebro humano o tamanho pouco importa. As investigações actuais estão centradas em determinadas áreas do córtex cerebral, acerca das quais pouco se conhece.Porém, outras pesquisas revelaram evidências morfológicas de que enquanto os homens têm mais neurónios no córtex cerebral, as mulheres tem um neuropil mais desenvolvido – isto é, o espaço entre os corpos celulares que contém as sinapses, as dendrites e os axónios, e permite a comunicação entre os neurónios. Descobriram ainda que o cérebro das mulheres processam a linguagem verbal simultaneamente nos dois lados (ou hemisférios) do cérebro frontal, enquanto que os homens tendem a processá-la apenas no hemisfério esquerdo.

sábado, 18 de abril de 2009

PALESTRA: "DOENÇAS CEREBRAIS"
Palestrante: Dr. Carlos Violante, enfermeiro-chefe da Casa S. João de Deus - Barcelos.
Segunda-feira, 20 de Abril
10:15h
Polivalente da ESAF
Poderão aprender um pouco mais sobre estas doenças e descobrir como é o dia-a-dia deste tipo de doentes.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Visita de Estudo

Hoje, a nossa turma e o 12º C da nossa escola, deslocaram-se até ao Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho, numa visita de estudo organizada pelo nosso grupo.
Dado esta se tratar da Semana Internacional do Cérebro, esta escola abriu alguns laboratórios com experiências relacionadas com o tema. Vimos cérebros humanos e de ratos e aprendemos mais sobre a estrutura e funcionamento destes; vimos neurónios marcados com uma proteína fluorescente numa minhoca (Caenorhabditis elegans) em movimento; assistimos a testes comportamentais específicos em ratinhos os quais serviram para que aprendêssemos um pouco mais sobre alguns comportamentos habitualmente atribuídos só a humanos!

Para quem foi: esperamos que tenham gostado!

domingo, 15 de março de 2009

" Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram"

Área em que memória é processada pode nos fazer acreditar em recordações falsas.
Achado ajuda medicina, causa impacto nos tribunais e dá desculpa para marido esquecido.

Tem certeza de que pode confiar na sua memória? Um estudo revela que, dependendo da área do cérebro que processa as suas lembranças, pode acreditar plenamente em um acontecimento que nunca existiram. Além de dar uma boa desculpa para namorados e maridos esquecidos (“Não, amor, eu não prometi que não ia no futebol, deves ter processado essa memória no lado errado do cérebro”), a pesquisa pode ter um impacto importante no tratamento de doenças que afectam a memória, como o mal de Alzheimer, e influenciar até mesmo julgamentos em tribunais.
A formação de memórias, verdadeiras e falsas, ocorre em duas importantes áreas cerebrais: o lóbulo medial temporal (LMT) e a rede frontoparietal (RFP). O primeiro concentra-se nos "factos" da lembrança, nos detalhes. O segundo foca mais no ambiente geral da memória, nos sensações e na familiaridade evocadas por ela.
De acordo com os pesquisadores, as pessoas costumam confiar mais nas memórias mais detalhadas. O que não impede, é claro, de sentirem familiaridade com algo que nunca aconteceu. Segundo o líder do estudo publicado na revista "Science" desta semana, Roberto Cabeza, da Universidade Duke, nos Estados Unidos, a rede frontoparietal funciona como uma “assinatura das falsas lembranças”.
Para investigar de onde surgem essas memórias falsas, os cientistas utilizaram um truque com palavras, enquanto observavam o funcionamento do cérebro de um grupo de voluntários. Por exemplo, eles listavam uma série de nomes de animais de fazenda, como "vaca" e "cavalo". A lista, no entanto, não incluía a palavra "porco". Mas quando os participantes tinham que lembrar os nomes, quase sempre incluíam o animal na listagem. E, para fazer isso, usavam a área do cérebro ligada à familiaridade da memória, e não aos detalhes.
Para as pessoas, a diferença é imperceptível. “Estamos tão certos das nossas recordações verdadeiras como estamos das falsas”, afirmou ao G1 Hongkeun Kim, da Universidade Daegu, na Coreia do Sul, um dos autores do trabalho. “Ainda assim, o que acontece no nosso cérebro é bem diferente”, diz ele.
E se é verdade que podemos acreditar nas memórias falsas que criamos, o contrário também pode acontecer. “Nossas memórias se perdem ao longo do tempo. E, às vezes, nosso cérebro nos engana e passamos a duvidar de coisas que realmente aconteceram”, explica Kim.
Segundo os pesquisadores, a descoberta pode ajudar no diagnóstico do mal de Alzheimer. “Idosos saudáveis apresentam redução nas memórias verdadeiras e aumento das falsas, possivelmente porque dependem mais da área do cérebro que dá a visão geral da lembrança. Pacientes com Alzheimer apresentam déficits tanto nas recordações reais quanto no processamento das falsas. Entender a relação desses tipos diferentes de memória pode ajudar a diagnosticar a doença”, afirma Cabeza.
Além disso, o trabalho pode ter impacto nos tribunais. “Entender as bases neurais da confiança em memórias verdadeiras e falsas pode ajudar a explicar porque, às vezes, as testemunhas estão completamente convencidas de algo que nunca ocorreu”, completou Cabeza.

"Pés e mão dentro do cérebro de um bebé"

Dentro do cérebro de um bebé com três dias de vida foram encontrados dois pés, uma mão e uma coxa. Tudo bem pequenininho, mas com formas perfeitas.


Inacreditável, não? Este caso ocorreu em Colorado Springs, Estados Unidos, com o bebé Sam Esquibel.

Quando a mãe dele fez um exame de ultra-som os médicos perceberam que havia fluido dentro do cérebro da criança, e resolveram que a melhor opção seria apressar o parto através de uma cesariana de emergência. O nascimento ocorreu normalmente, e o bebé parecia saudável, mas os médicos queriam ter certeza de que não havia nada de errado, e um exame de ressonância magnética foi feito.

Segundo a mãe, "se eles não tivessem feito o teste, o hospital disse que mandaria Sam para casa comigo. Ele parecia totalmente saudável."

A ressonância magnética revelou um tumor no cérebro do bebé, e com apenas 3 dias de vida ele foi submetido a uma cirurgia para retirá-lo.

O ponto é que dentro do pequeno tumor havia uma surpresa: dois pés, uma mão e uma coxa.

Segundo os médicos, "essa vai para os livros de medicina": a descoberta dessas estruturas dentro do cérebro de Sam pode ajudar a entender melhor o mecanismo de funcionamento de células-tronco.

Esse evento ocorreu há cinco meses e meio, e o bebé Sam está praticamente recuperado, embora deva ser submetido a tratamento para aperfeiçoar o uso do lado direito do seu pescoço e cabeça.


" O nosso cérebro é doido"

A maioria das pessoas concerteza já conhece,no entanto, fica aqui a notícia (nem que seja para relembrar)!
" De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. "
Fixa agora os teus olhos no texto abaixo e deixa que a tua mente leia correctamente o que está escrito:
" 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5! "

“Diferenças entre cérebro masculino e feminino ainda dividem especialistas”

" Os investigadores do cérebro acreditam que a guerra entre os géneros está «ultrapassada» e que ninguém procura encontrar um 'sexo forte', mas as diferenças cerebrais entre homens e mulheres ainda geram discordâncias entre os especialistas.
«É inegável que existem diferenças entre o cérebro masculino e o feminino» afirmou Manuel Paula Barbosa, director do Instituto de Anatomia da Faculdade de Medicina do Porto, para quem as distinções «vão de aspectos como o peso (o cérebro do homem pesa cerca de 1.450 gramas e o da mulher cerca de 1.350) a variações de índole molecular».
No entanto, o especialista desmistifica a ideia de guerra dos sexos: «Nenhuma investigação actual visa determinar se a mulher é superior ao homem ou o contrário, isso está ultrapassado e caminhamos para a igualdade absoluta, reconhecendo que os cérebros de homens e mulheres se complementam e que as diferenças são salutares».
Exemplificando, Manuel Barbosa considerou que «as mulheres são autênticas corredoras de fundo - mais perseverantes e estóicas e com uma enorme capacidade de trabalho, além de possuírem uma memória do imediato muito mais desenvolvida do que os homens».
«Já os homens agem mais por pulsões e desistem com maior facilidade dos seus objectivos, embora tenham uma melhor memória espacial e uma grande capacidade ao nível da intuição musical e da matemática», adiantou.
De acordo com o também professor de Neuroanatomia é ainda preciso compreender que «essas diferenças assentam em características morfológicas condicionadas por hormonas sexuais».
«Um macho castrado nunca terá um cérebro masculino normal» - sublinhou.
A influência hormonal no dimorfismo sexual cerebral foi também assinalada à agência Lusa por Dulce Madeira, professora no Instituto de Anatomia da Faculdade de Medicina do Porto.
Devido à estreita ligação entre o cérebro e as hormonas sexuais, «ao longo dos anos as variações hormonais vão influenciando a morfologia cerebral e a neuroquímica, nomeadamente fazendo com que certas diferenças se tornem menos evidentes", declarou.
A investigadora do Centro de Morfologia Experimental destacou ainda que a diferença entre os cérebros masculino e feminino passam por «uma assimetria existente entre os dois hemisférios cerebrais, que é mais acentuada no género mas culino».
«Doenças como o autismo e a esquizofrenia, que são predominantes no homem, têm relação com essa maior assimetria», realçou a docente de Anatomia.
«No caso da mulher, há uma maior semelhança entre os dois hemisférios, existindo também uma maior comunicação entre eles, o que faz com que as representantes do sexo feminino tenham maior capacidade de recuperação de acidentes vasculares cerebrais».
Mas nem a assimetria é consensual entre os investigadores desta área. «As maiores ou menores assimetrias entre os hemisférios não são uma condição que se possa associar ao género, pois a variação é muitas vezes mais acentuada entre pessoas do mesmo sexo do que entre pessoas de sexo diferente», assegurou o neurocirurgião António Gonçalves Ferreira.
Na opinião do director do Instituto de Anatomia da Faculdade de Medicina de Lisboa, «não há estudos estatisticamente significativos sobre o dimorfismo sexual do cérebro e as diferenças apontadas têm sido muitíssimo pequenas e de significado duvidoso».
«Embora se conheçam diferenças, por exemplo ao nível da percepção e da organização visoespacial, não há nenhuma zona do cérebro que seja claramente diferente entre homens e mulheres», reforçou Gonçalves Ferreira, que está a trabalhar na área da neuroanatomia funcional.
A única diferença assente parece ser mesmo ao nível do tamanho do cérebro, «que no homem tem o volume de 1.600 centímetros cúbicos e na mulher de 1.500», indicou o professor de Anatomia e de Neuroanatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Porém, como defendeu Manuel Barbosa, da Faculdade de Medicina do Porto, «no cérebro humano o tamanho pouco conta, estando as investigações actuais mais centradas em determinadas áreas do córtex cerebral, as zonas de silêncio, acerca das quais pouco se sabe»."
Fonte: Lusa\SOL

"A mentira exercita o cérebro"

É verdade, fazendo um "rx" ao cérebro, um grupo de investigadores norte-americano descobriu que há diferenças entre as pessoas que mentem e as que dizem a verdade; uma delas é que os mentirosos usam mais áreas do cérebro do que os que dizem a verdade.

Uma radiografia feita ao cérebro por um grupo de investigadores norte-americano revelou que há grandes diferenças quando as pessoas mentem, ou quando falam a verdade dos factos.O estudo recorreu à convencional ressonância magnética para verificar que as alterações visíveis no cérebro mostram se as pessoas estão a mentir, ou não. A conclusão a que chegaram estes investigadores poderá também contribuir para o desenvolvimento de uma nova tecnologia para detectar mentiras, afirmaram à Reuters. De acordo com Scott Faro, um dos médicos envolvidos neste projecto, "pode haver áreas únicas do cérebro que estão envolvidas neste raciocínio e que podem ser facilmente calculadas através da ressonância magnética". De acordo com o mesmo, "poderá igualmente haver áreas únicas do cérebro que estão envolvidas quando se diz a verdade".
O estudo foi feito em 10 voluntários, sendo que a seis deles foi pedido para dispararem uma arma de brincar e mentirem afirmando que não o tinham feito. Aos restantes três, que observavam a experiência, foi pedido que contassem a verdade acerca dos factos observados. O último dos 10 voluntários iniciais foi excluído da experiência. Ao darem o seu testemunho, os voluntários foram submetidos a um polígrafo e à ressonância magnética, que proporciona uma imagem em tempo real da actividade exercida pelo cérebro. A conclusão a que chegaram estes investigadores é que há claras diferenças entre os cérebros das pessoas que mentem e das que falam verdade. Mas a segunda conclusão que puderam retirar é ainda mais curiosa; no grupo das pessoas que mentiram foram encontradas sete áreas do cérebro em actividade, ao passo que nas pessoas que disseram a verdade, apenas quatro áreas cerebrais estiveram activas. Isto significa que, as pessoas que mentem exercem maior esforço mental do que as que dizem verdade.
Ao mentir, as pessoas exercitam a parte frontal, média inferior, pré-central, "hippocampus", "regiões média temporal", "limbic" e até zonas de actividade "emocional" do cérebro. Por seu turno, as pessoas que disseram a verdade, activaram outras partes do cérebro e em menor número.
Os investigadores estão conscientes de que a experiência contou com um número muito limitado de voluntários, aos quais não foi requisitado nenhum esforço muito grande, sendo que há sempre pessoas que conseguem "manipular" o polígrafo usando várias técnicas. Por outro lado, o uso da ressonância como método de detecção de mentiras é também insustentável, dados os gastos associados a este processo de diagnóstico. No entanto, a experiência serviu para demonstrar que cada vez mais "a mentira tem perna curta".

" Cientistas vão poder ler a mente "

O Centro de Imagiologia da Wellcome Trust divulgou hoje um estudo segundo o qual é possível ler memórias espaciais através de imagens do cérebro. Para os investigadores este é mais um passo para que no futuro seja possível ler a mente das pessoas.

Uma equipa de cientistas do Wellcome Trust do University College of London registou as imagens da actividade cerebral de várias pessoas, tendo conseguido assim detectar as suas memórias espaciais. O estudo foi feito com base nos processos mentais que os taxistas da capital britânica usam para interpretar os mapas da cidade e mostraram que é possível interpretar os sinais transmitidos pelos neurónios. A nova descoberta vem juntar-se ao conhecimento da importância do hipocampo na orientação dos indivíduos, assim como na memória e na imaginação de acontecimentos futuros. E fica agora comprovado que esta região cerebral grava também as memórias espaciais em padrões regulares. Esta descoberta poderá ser importante para o tratamento do Alzheimer e outras doenças, mas como demonstra que é possível dizer o que uma pessoa está a pensar olhando apenas para a actividade cerebral, talvez abra caminho para leitura da mente humana.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Palestra: "Neurociência"

Segunda-feira, 16 de Março de 2009
10:15 h

Polivalente da ESAF
Responsável: João Sousa, investigador em Neurociência.
Instituição: Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho
Breve descrição: O que estudam as neurociências? Que ferramentas se podem usar no laboratório para estudar o cérebro? Através de um seminário interactivo, será feito um percurso através da investigação em neurociências realizada pelo domínio de Neurociências do ICVS.
APARECE!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Neurónios: a nossa galáxia eterna

"Não são apenas as estrelas no universo que fascinam o homem com o seu impressionante número. Num outro universo, o nosso universo biológico interno, uma gigantesca "galáxia" com centenas de milhões de pequenas células nervosas que formam o cérebro e o sistema nervoso comunicam-se umas com as outras através de impulsos electroquímicos para produzir actividades muito especiais: os nossos pensamentos, sentimentos, dor, emoções, sonhos, movimentos, e muitas outras funções mentais e físicas, sem as quais não seria possível expressarmos toda a nossa riqueza interna e nem perceber o nosso mundo externo, como o som, cheiro, sabor, e também luz e brilho, inclusive o das estrelas..."

Doutora S.Helena Cardoso, in Cérebro/Mente

Inteligência e longevidade


"Um artigo na revista ‘Psychological Science’ esclarece que, quanto mais alto for o grau de inteligência, mais alta será a expectativa de vida. A notícia partiu dos investigadores Ian Deary e Goff Der.

Pesquisas feitas durante 14 anos, em 900 pessoas, para medir a inteligência e a prontidão dos reflexos – pois a inteligência é associada à capacidade de reagir velozmente aos estímulos - demonstraram que, a maioria dos que morreram por causa natural, daquele grupo de observação, não fazia parte do grupo que totalizava pontos mais altos do nível de inteligência e rapidez de reacções.

As possíveis explicações para o facto de que pessoas inteligentes vivem mais, segundo Deary, são três:

- a mais simples, é porque as pessoas inteligentes são bem mais informadas, logo, cuidam melhor da saúde;

- a segunda, é ligada ao facto de que pessoas mais inteligentes, na maioria, obtêm trabalhos melhores remunerados e isso determina uma melhor condição geral de vida;
- terceira, a que produziu maior interesse porque, pela primeira vez, a inteligência e a velocidade (em tomar decisões), são colocadas em estreita relação com a capacidade de conservar a própria saúde, e alongamento da vida.

Com a diminuição da prontidão mental, resultaria um primeiro sinal da decadência geral do organismo. Na base desse fenómeno – explica Deary – pode ser que exista uma degeneração do sistema nervoso: na prática, quando se alonga o tempo das reacções, é como se o corpo estivesse enviando o primeiro sinal de envelhecimento, e isso não interessa somente à mente mas a todas as funções do corpo. "

Sendo assim, esperas viver até que idade?

sábado, 17 de janeiro de 2009

Apresentação

Somos um grupo de alunos do 12º D da Escola Secundária Alcaides de Faria.
No âmbito da disciplina de Área de Projecto foi-nos proposto a escolha de um tema acerca do qual deveríamos focar o nosso trabalho ao longo deste ano lectivo. A nossa escolha foi “O cérebro”.
Este blog será no fundo uma forma de fazer com que o nosso trabalho chegue a mais pessoas. Esperamos que com ele consigam aprender de forma divertida um pouco mais acerca deste fantástico órgão.
Coloca as tuas dúvidas e deixa propostas e opiniões. Usa o teu cérebro!

Os elementos do grupo:

Diana Ferreira, Filipa Machado, Francisco Miranda, João Eira e Vânia Ferreira.