domingo, 24 de maio de 2009

Cancro do Cérebro


O que é o cancro do cérebro?


O cancro do cérebro é um tumor maligno que se desenvolve mais ou menos rapidamente. Distingue-se das metástases cerebrais, que são ramificações de um cancro com origem noutro orgão.
À medida que o tumor se expande, aumenta a pressão no interior do crânio c

om danos graves para o cérebro. Porém não é só o aumento do volume do tumor que faz aumentar a pressão intracraniana. Geralmente o tumor provoca uma reacção no tecido que o circunda levando à acumulação de líquido peritumoral - edema cerebral - que aumenta a pressão sobre o cérebro provocando várias complicações. Os doentes apresentam então sintomas como: dores de cabeça, mal-estar, naúseas ou vómitos, alterações do equilíbrio e da visão. Por vezes também têm crises convulsivas e modificações do comportamento.
O cancro do cérebro pode adquirir múltiplas formas (ou tipos de tumor) que têm designações diferentes de acordo com o tipo de células que originou tumor.
Alguns tumores cerebrais afectam as crianças, outros os jovens, mas a maior parte desenvolve-se na idade média da vida. O glioblastoma é o tipo mais frequente de tumor cerebral. Este tumor desenvolve-se a partir do tecido conjuntivo que suporta o sistema nervoso, o tecido glial. Um outro tipo comum de tumor cerebral é o meduloblastoma ou cancro do cerebelo que afecta sobretudo as crianças e tem uma evolução muito rápida.



Quais as causas do cancro do cérebro?


O tumor cerebral é causado por uma proliferação rápida e anárquica das células cerebrais anómalas que substituem as células saudáveis. A causa deste fenómeno não é conhecida.

Terapêutica do cancro do cérebro
Quando se deve consultar o médico?


Nos casos de dores de cabeça persistentes, mal­ estar geral e vómitos, pertur­ bações do equilíbrio e da visão, ou crises epilépticas, deve consultar-se o médico o mais rapidamente possível.
O que faz o médico?
O médico examina os olhos, avalia os reflexos, a sensibilidade, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação. Pode prescrever uma radiografia do crânio e um electroencefalograma (EEG), que reflecte a actividade eléctrica do cérebro. A tomografia axial computo­ rizada (TAC) é actualmente o exame mais indicado no diagnóstico de um tumor cerebral.

Qual é a terapêutica do cancro do cérebro?


A terapêutica mais adequa­ da é a remoção cirúrgica quando esta é possível. A intervenção cirúrgica pode ser precedida por uma terapêutica médica com o objectivo de reduzir o edema ou pela radioterapia para circunscrever as lesões. A intervenção cirúrgica é sempre delicada e difícil, com algumas complicações no pós-operatório, por vezes definitivas.
Quando não é possível intervir cirurgicamente, ou paralelamente à intervenção cirúrgica, a radioterapia pode melhorar as condições do doente, atrasar a evolução do tumor ou minimizar as potenciais complicações da intervenção cirúrgica. A quimioterapia é um método de apoio a ter em conta nalgumas situações em que a cirurgia está contra-indicada ou não permitiu a remoção completa do tumor. No entanto, a quimioterapia tem efeitos secundários incomodativos para o doente.

Como se desenvolve o cancro do cérebro?


A evolução dos tumores cerebrais varia consoante o tipo de tumor. À medida que este aumenta de volume, a pressão intracraniana também aumenta, provocando sintomas de compressão como dores de cabeça, mal-estar, perturbações da visão e do equilíbrio. O aumento da pressão pode ainda desencadear crises convulsivas, produzir modificações do comportamento, lentificação psicomotora e alucinações. Podem também ocorrer alterações das faculdades mentais que vão até à perda de consciência.

O cancro do cérebro é perigoso?


Até há alguns anos os tumores cerebrais levavam sempre à morte. Hoje em dia existem várias possibilidades terapêuticas e tem-se verificado que o número de doentes que sobrevivem e se curam é cada vez maior.
No entanto, a mortalidade permanece elevada e a cura cirúrgica completa do tumor deixa muitas vezes sequelas neurológicas que podem determinar a invalidez permanente.

Progressos recentes


A utilização da TAC e de outros meios de diagnóstico imagiológico como a ressonância magnética cerebral, permitem que o neurocirurgião prepare minuciosamente a intervenção cirúrgica. Também é possível simular a operação sobre um monitor, podendo, assim, repetir-se os passos a dar antes da intervenção.
Com este processo as probabilidades de sucesso da intervenção cirúrgica aumentam consideravelmente.

Cérebro dos golfinhos não “desliga”

Sabia que os golfinhos não precisam de dormir? É um fenómeno único entre os mamíferos. Os cientistas descobriram que o cérebro dos golfinhos não adormece no seu todo. Ao invés, as zonas do cérebro destes cetáceos vão-se desligando alternadamente. Enquanto umas descansam, outras mantêm-se activas. Os golfinhos, por exemplo, não dormem durante semanas após o parto, porque estão sempre alerta, e são capazes de reagir de imediato, mesmo que se encontrem a descansar. Os cientistas realizaram testes durante cinco dias consecutivos, durante os quais, os golfinhos não descansaram. No fim, análises feitas ao sangue, não revelaram nem sinais de cansaço nem de stress.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

SABIAS QUE...

Durante o crescimento, o cérebro humano vai ficando enrugado. Se ele não enrugasse e crescesse normalmente, ficaria do tamanho de uma almofada!
E QUE…
A hormona denominada corticosterona, que é segregada em momentos de ansiedade, é a responsável pelas repentinas perdas de memória. Esta hormona bloqueia a recuperação de informação até uma hora depois de terminar a situação de tensão. Isto explicaria, por exemplo, que alguns estudantes fiquem em branco nos exames. Ao acalmar, o cérebro recupera de novo os
dados.

“Diferenças entre cérebro masculino e feminino ainda dividem especialistas”

" Os investigadores do cérebro acreditam que a guerra entre os géneros está «ultrapassada» e que ninguém procura encontrar um 'sexo forte', mas as diferenças cerebrais entre homens e mulheres ainda geram discordâncias entre os especialistas."


Segundo um especialista da área de Anatomia as distinções entre ambos são diversas, mas as investigações realizadas não tem como objectivo determinar qual o sexo mais forte, uma vez que ambos os cérebros se complementam e as diferenças são saudáveis.
O investigador considera as mulheres mais perseverantes, severas, melhores na apreciação estética, tem uma capacidade de trabalho melhor e uma memória do imediato mais desenvolvida do que os homens.
Enquanto os homens agem mais por impulsos e desistem mais facilmente dos seus objectivos, contudo tem um melhor sentido de orientação (memória espacial, e grande capacidade a nível matemático.
É necessário compreender que estas diferenças devem a características morfológicas que são condicionadas por hormonas sexuais, e que a variação destas hormonas, ao longo dos anos, vai influenciar a morfologia cerebral e a neuroquímica, fazendo com que certas diferenças se atenuem.
Segundo alguns investigadores, a diferença entre o cérebro masculino e feminino é visível na assimetria existente entre os dois hemisférios cerebrais que é mais notória no cérebro masculino (esta maior assimetria está relacionada com certas doenças mais comuns nos homens como o autismo).
Enquanto que no cérebro da mulher há uma maior semelhança entre os hemisférios, existindo uma maior comunicação entre eles, o que ajuda a estas numa melhor recuperação de AVC. Outros investigadores não acham estas diferenças significativas, apesar de existir diferenças, não há nenhuma zona do cérebro que seja claramente diferente entre os homens e as mulheres.
A única diferença assente parece ser mesmo ao nível do tamanho do cérebro, tendo o cérebro masculino o volume de 1.600 centímetros cúbicos e no feminino 1.500. Porém, há quem defenda que no cérebro humano o tamanho pouco importa. As investigações actuais estão centradas em determinadas áreas do córtex cerebral, acerca das quais pouco se conhece.Porém, outras pesquisas revelaram evidências morfológicas de que enquanto os homens têm mais neurónios no córtex cerebral, as mulheres tem um neuropil mais desenvolvido – isto é, o espaço entre os corpos celulares que contém as sinapses, as dendrites e os axónios, e permite a comunicação entre os neurónios. Descobriram ainda que o cérebro das mulheres processam a linguagem verbal simultaneamente nos dois lados (ou hemisférios) do cérebro frontal, enquanto que os homens tendem a processá-la apenas no hemisfério esquerdo.