sábado, 18 de julho de 2009

Estudo revela que divagar estimula o cérebro

Segundo um novo estudo, contrariamente ao que se pensava, divagar estimula o cérebro em vez de o tornar mais lento, permitindo assim resolver problemas complexos.Esta investigação, divulgada no semanário científico norte-americano «Processos da Academia Nacional das Ciências», mostra que, quando divagamos, aumentamos a actividade de várias regiões do nosso cérebro.
Aliás as partes que permitem resolver problemas complexos conhecem uma actividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente, quando se acreditava até agora que elas ficavam de sentinela.
O estudo realizado com imagens obtidas através de ressonância magnética deixa também entender que "estar nas nuvens" favorece uma maior actividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para cumprir uma tarefa rotineira.
As pessoas que sonham acordadas não estão talvez tão concentradas quando executam uma tarefa mas puxam por mais recursos do seu cérebro.
Este estudo irá forçar várias pessoas a rever as suas percepções. "Habituámo-nos à ideia de que divagar não é uma coisa boa, quando é precisamente o contrário".O ser humano passa um terço do seu tempo a divagar quando está desperto: "É uma grande parte das nossas vidas mas isso foi amplamente ignorado pela ciência".

Cérebro de crianças autistas (Síndrome de Asperger )

As crianças autistas possuem mais matéria cinzenta do que as outras crianças nas áreas do cérebro que serão responsáveis pelo processamento social e pela aprendizagem através da observação. As conclusões resultam de um estudo divulgado em Chicago, durante o encontro anual da Radiological Society of North America. As diferenças existem e foi possível observá-las com recurso a técnicas de imagiologia. "Os resultados apontam para a possibilidade da incapacidade de relacionamento das crianças autistas ser o resultado de um funcionamento anormal do sistema neurológico", refere Manzar Ashtari, autor principal do estudo que trabalha num hospital pediátrico norte-americano (Children´s Hospital of Philadelphia).
Tudo estará relacionado com os chamados neurónios espelho, que são activados quando um indivíduo está a praticar uma acção ou a experimentar uma sensação ou emoção ou ainda quando observamos estes comportamentos nos outros.
Além das diferenças nas áreas de matéria cinzenta associadas aos neurónios espelho, os resultados do estudo revelaram que o aumento da camada no lóbulo parietal estava relacionado com os QI mais elevados nas crianças normais mas não nas crianças autistas. "Nos cérebros das crianças normais, a maior quantidade de matéria cinzenta está associada a QI mais elevado mas nos cérebros das crianças autistas esta correspondência não se verifica porque a matéria cinzenta não funciona adequadamente".

As crianças autistas também mostravam uma redução significativa de matéria cinzenta na região da amígdala direita que explicará a profunda inaptidão social.A equipa de investigadores acredita que este mapeamento do cérebro será capaz de contribuir de forma significativa para a compreensão dos problemas das crianças autistas, sobretudo da percepção da estrutura e funcionamento cerebral.

Regras de alimentação benéficas para o cérebro

Uma boa alimentação não visa só uma boa forma, mas a saúde integral, inclusive a do cérebro. Sendo assim, deixamos aqui algumas dicas que melhoram o funcionamento cerebral:

Ingerir suficiente água: Parece repetitivo, mas é uma das maiores falências na alimentação da maioria das pessoas. O cérebro é composto em 80% por água, e é comprovado que apenas um pequeno nível de desidratação estimula a produção de hormonas do stress os quais danificam os neurónios.

Reduzir a ingestão de calorias: Consumir só o suficiente é uma condição para a longevidade nas funções cerebrais, já que muitas doenças causadas pelo sobrepeso afectam directamente o órgão em questão, como a diabetes, derrames, infartes.

Alto consumo de peixe e frutas: O peixe tem um óleo chamado Omega 3, que é uma substancia essencial para a matéria cinzenta. As frutas coloridas têm uma substância antioxidante, a fisetina, que é efectiva na melhoria da memória.

Cérebro incrivelmente pequeno surpreende médicos!

Cientistas franceses estão surpresos com a situação de um homem que leva uma vida normal apesar de ter um cérebro incrivelmente pequeno. O facto é possivelmente ocasionado pelo aparecimento de um espesso fluído em uma câmara craniana.
Imagens obtidas por ressonância magnética mostraram que o tecido cerebral ocupa apenas um espaço tão fino quanto uma folha de papel. "É difícil dizer qual a exata porcentagem de redução do cérebro, mas, visualmente, é possivel afirmar que há uma redução de entre 50% e 75% em relação ao tamanho normal, disse Lionel Feuillet, neurologista da Mediterranean University, localizada em Marselha, na França.
Imagem compara um cérebro normal (dir.) com o

cérebro do homem. O espaço escuro é o fluido que
preenche grande parte dos ventrículos laterais
O homem, que tem 44 anos, é casado e tem dois filhos, foi ao hospital depois de sentir uma leve fraqueza na perna esquerda. Quando seu histórico foi verificado, a equipa médica descobriu que, durante a infância, ele foi submetido a um procedimento para drenar água no cérebro. Quando realizaram uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética, os médicos ficaram surpresos ao ver uma grande dilatação dos ventrículos laterais - usualmente pequenas câmaras que guardam o fluído que protege o cérebro.
Testes de QI realizados no homem deram 75, resultado bem inferior à média 100. No entanto, ele não foi classificado como portador de algum tipo de retardado mental. "O que eu achei fantástico foi como o cérebro consegue lidar com algo completamente incompatível com a vida", comentou Max Muenke, médico especialista em danos cérebrais do Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano .